No nosso último encontro dia 18 de abril, a nossa discursão
se baseou no artigo: “Um balanço da Reforma Psiquiátrica Brasileira:
Instituições, Atores e Políticas” de Ana Maria Fernandes Pitta. No artigo em
questão há a suscitação sobre os novos desafios da Reforma Psiquiátrica
Brasileira (RPB). Depois de tantos avanços, estaria a RPB estacionada? Estaria
ela dando sinais de exaustão? O que seria necessário para colocar em prática os
conhecimentos que hoje possuímos na base teórica?
Discutimos a respeito dos avanços acerca da Psiquiatria,
vendo o contexto da Reforma Psiquiátrica, a criação de instituições, a responsabilidade
dos atores envolvidos com a Reforma e as políticas... Vendo as principais
mudanças e conquistas ao longo do tempo.
Percebemos a inserção de familiares e usuários nas
Conferências Nacionais de Saúde Mental, tendo portanto, uma grande participação
popular e democrática. A saúde mental foi aos poucos ganhando uma maior atenção,
sendo que houve tempo em que ela estava em último lugar como prioridade, nas
políticas públicas.
Percebe-se que há sim grandes desafios pela frente. Sendo
necessário usufruir das conquistas já realizadas, tentando colocar na prática
os conhecimentos já obtidos. No entanto, parece haver um abismo separando e
dificultando a interação entre a teoria e a prática. Seria o império da razão?
Provavelmente sim. As pessoas parecem
ter medo em lidar com as mudanças tão necessárias. Mudanças essas no cuidar, no
ensinar - referindo-se às famílias dos pacientes com problemas mentais, e
mudanças no próprio modo de olhar, entender e opinar sobre o assunto, mudanças
no próprio “Eu”.
R. Dayane Barbosa. 3° semestre de Fisioterapia.
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